Os maranhenses que receberam sua conta de energia já em 2022, levaram um susto com uma cobrança um tanto que peculiar, depois do estado nos meses de novembro e em especial dezembro, sofrerem com fortes chuvas, que provocaram além de alagamentos, prejuízos, com rios chegando a níveis altos, obrigando inclusive a hHidrelétrica de Estreito - MA abrir as comportas por estarem com seus reservatórios cheios.
A cobrança criada no ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vai de setembro do ano passado até abril deste ano, gerando um custo adicional aos maranhenses da "bandeira escassez hídrica", que representa a cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos.
Segundo o levantamento feito pelo Lnove.com, o Maranhão é auto suficiente em energia produzindo energia mais que consome, vinda da Hidrelétrica de Estreito, Complexo Eólico Delta, Complexo Termelétrico Parnaíba, Usina Termelétrica Gera Maranhão, Usina Termelétrica Porto do Itaqui,Usina Termelétrica Suzano Maranhão. Diante do potencial energético do estado maranhense, é inviável a cobrança da "tarifa escassez hídrica".
Essa postura da cobrança extra que os maranhenses vem pagando para a Equatorial Maranhão, criada pela ANEEL, pode até ser tecnicamente viável, mas não tem amparo legal, já que o estado tem energia de sobra e o reservatório da hidrelétrica de Estreito cheio, ou seja, cabe aos órgãos competentes do estado como o Procon, exigir que os consumidores sejam ressarcido de volta desde o início da cobrança.
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