O presidente da República Jair Bolsonaro, anunciou na noite deste quinta-feira (18), em Live, que a alíquota dos impostos federais em cima do preço do diesel, será zerada por dois meses nos próximos dias.
A decisão de Bolsonaro de zerar os impostos federais, veio após a Petrobrás ter anunciado hoje (18), um novo aumento médio nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias, que chegarão a R$ 2,48 e R$ 2,58 por litro, respectivamente. A partir de amanhã (19), será aplicado um reajuste de R$ 0,23 para o litro da gasolina e de R$ 0,34 para o do diesel.
Em meio ao descontrole na prática abusiva por parte da Petrobrás em reajustar de forma desordenada o preço dos combustíveis pela quarta vez na gasolina e a terceira no diesel neste ano, os reajustes tem incomodado a classe doa caminhoneiros que no início de fevereiro, cogitaram uma greve, mas após negociações entres Sindicatos, Federações e Associações que representam a classe, a greve não obteve força.
Mas após o anúncio de hoje do reajuste no diesel, a classe dos caminhoneiros "engrossaram o caldo" com o aumento mais uma vez no litro do diesel. O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, divulgou nota hoje para reclamar do anúncio feito pela Petrobras de mais um aumento do preços dos combustíveis.
Sem alternativa e temendo uma greve, Bolsonaro resolveu zerar os impostos federais, em meio a promessas feita aos caminhoneiros e não cumpridas, desde o início do seu governo de zerar as alíquotas federais sobre o diesel.