O governo brasileiro decidiu optar pelo lançamento do Amazônia-1, primeiro satélite 100% nacional, na base de lançamentos que fica na Índia e não na base de lançamentos brasileira em Alcântara, que fica no Maranhão. O satélite faz parte da chamada Missão Amazônia, criada para fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não explicou o motivo que levou a não usar a base brasileira de Alcântara, e admitiu que além do lançamento do Amazônia-1 na agência espacial indiana no dia 28 de fevereiro, também lançará de lá, mais dois satélites, o Amazônia-1B e o Amazônia-2.
O satélite brasileiro, além de ser usado para monitorar o desmatamento na Amazônia, também vai monitorar a agricultura em todo o território nacional com alta taxa de revisita, buscando atuar em sinergia com os programas ambientais existentes.
O Amazônia-1é um satélite de órbita Sol síncrona (polar) que gerará imagens do planeta a cada cinco dias. Ele é capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km, com 64 metros de resolução e coloca Brasil de forma estratégica, na era da tecnologia aeroespacial.